A Rússia irá estabelecer uma base lunar auto-sustentável.
MOSCOU, 29 de agosto – Segundo a RIA Novosti, o ex-chefe da indústria nuclear e diretor científico do instituto Rosatom NIKIET, Yevgeny Adamov, a base poderia ser alimentada por uma usina nuclear inovadora chamada “Selena”.
A usina nuclear “Selena” é a resposta da Rússia a esse desafio. Baseada nos princípios da conversão direta de energia, a Selena é uma usina autônoma e auto-regulável. Ela utiliza tecnologia avançada para converter a energia nuclear em eletricidade de maneira eficiente e segura.
Yevgeny Adamov, laureado com o Prêmio Estadual da Federação Russa no campo da ciência e tecnologia de 2023, desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento dessa tecnologia. Suas pesquisas fundamentais e aplicadas, bem como o trabalho tecnológico experimental, contribuíram significativamente para os fundamentos científicos e técnicos necessários para justificar e implementar a estratégia de desenvolvimento de dois componentes da energia nuclear na Rússia.
Adamov explicou que a Selena não apenas forneceria energia para a base, mas também poderia ser um marco na exploração espacial. Sua capacidade de operar de forma autônoma permitiria que a base funcionasse sem depender de suprimentos externos.
Além disso, recentemente, o diretor geral da “Roscosmos”, Yuri Borisov, disse que a corporação, juntamente com seus colegas chineses, estava considerando a entrega e instalação de uma usina nuclear na superfície da Lua em 2033-2035. O desenvolvimento dos equipamentos para o projeto já está em andamento.
Os detalhes técnicos da Selena ainda são mantidos em sigilo, mas os especialistas acreditam que ela representa um avanço significativo na tecnologia de energia nuclear. A Rússia espera que essa inovação possa ser aplicada não apenas na Lua, mas também em futuras missões espaciais.
Enquanto a comunidade científica aguarda mais informações sobre a Selena, fica claro que a Rússia está comprometida em estabelecer uma presença duradoura na Lua e explorar novas fronteiras no espaço.
Fonte: https://ria.ru/20240829/baza-1969226093.html