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Na tumba, de 4.000 anos, de Edi, filha de um governador local, havia dois caixões pintados e diversos artefatos funerários.

 

Caixão decorado foi encontrado durante a escavação – © Foto / Conta oficial de mídia social do Ministério do Turismo e Antiguidades – Egito.

Uma equipe de arqueólogos egípcio-alemã fez uma descoberta importante no Egito: A tumba de 4.000 anos de Edi, filha de um governador local, encontrada com dois caixões pintados e diversos artefatos funerários.

Uma equipe de arqueólogos egípcio-alemã descobriu um túmulo antigo de 4.000 anos pertencente a Edi, filha de Jifai-Hapi, governador de Asyut durante o reinado do rei Senusret I (1991-1778 a.C.). A descoberta foi realizada na montanha ocidental de Asyut, durante escavações no túmulo de Jifai-Hapi.

Representantes do Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito destacaram que Edi foi enterrada dentro de dois caixões de madeira primorosamente pintados, um dentro do outro, ambos inscritos com textos que descrevem a viagem para a vida após a morte. Além dos caixões, a tumba continha vasos canópicos e estatuetas de madeira.

Vasos Canópicos

Vasos Canópicos – Museu do Cairo

Os vasos canópicos são recipientes utilizados no antigo Egito para armazenar e preservar as vísceras dos mortos durante o processo de mumificação. Cada vaso era dedicado a um dos quatro filhos de Hórus, deuses que protegiam os órgãos específicos:

1. Imsety: Protegia o fígado e tinha a cabeça de um homem.

2. Hapi: Protegia os pulmões e tinha a cabeça de um babuíno.

3. Duamutef: Protegia o estômago e tinha a cabeça de um chacal.

4. Qebehsenuef: Protegia os intestinos e tinha a cabeça de um falcão.

Esses vasos eram colocados junto ao corpo mumificado no túmulo, acreditando-se que ajudariam na proteção e na jornada do falecido para a vida após a morte.

Estatueta encontrada junto às escavações – Ministério do Turismo e Antiguidades – Egito.

Mohamed Ismail, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades (SCA), explicou que estudos preliminares sugerem que Edi morreu antes de completar 40 anos e sofria de um defeito congênito no pé. Infelizmente, a câmara funerária foi saqueada na antiguidade, resultando na múmia desmembrada e nos vasos canópicos quebrados.

A descoberta é significativa, pois oferece uma visão mais detalhada sobre a vida e as práticas funerárias durante o Império Médio do Egito. Escavações e estudos adicionais continuarão no local para revelar mais informações sobre Jifai-Hapi, Edi e a era em que viveram.

Imagem Destacada: Caixão decorado encontrado durante a escavação – © Foto / Conta oficial de mídia social do Ministério do Turismo e Antiguidades – Egito.

 

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