Pesquisadores da CERN desenvolvem tecnologia para transportar substância altamente perigosa e cara em caminhão
Genebra, Suíça – A Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN) está desenvolvendo uma tecnologia inovadora para transportar antimatéria em caminhões pela Europa. O objetivo é mover o material para laboratórios especializados, permitindo medições mais precisas e avançadas.
A antimatéria, composta por antiprótons e pósitrons, é a substância mais cara e perigosa da Terra. Seu contato com a matéria normal gera uma poderosa explosão de radiação eletromagnética. A produção de apenas um grama custa trilhões de dólares em ambientes rigorosamente controlados.
Os cientistas da CERN construíram dispositivos transportáveis com ímãs supercondutores, sistemas de resfriamento criogênico e câmaras de vácuo para proteger a antimatéria. O transporte será feito em caminhões de sete toneladas.
Em 2025, a equipe planeja mover os dispositivos para a Universidade Heinrich Heine em Düsseldorf, Alemanha, para realizar medições 100 vezes mais precisas.
Saiba Mais:
– A antimatéria é composta por antiprótons e pósitrons.
– A produção de um grama de antimatéria custa trilhões de dólares.
– O transporte permitirá medições 100 vezes mais precisas.
– A pesquisa pode contribuir para o desenvolvimento de energia limpa.
Questões Importantes:
1- Uma analogia à ficção científica dos filmes de Star Trek?
2- Ela realmente existe?
3 -Como podemos comparar a ficção com a desenvolvida hoje?
3- Quando foi descoberta?
A antimatéria, popularizada pela série Star Trek é real e foi descoberta em 1932 pelo físico britânico Paul Dirac, Prêmio Nobel de Física em 1933.
Aqui estão algumas comparações entre a antimatéria real e a fictícia:
Diferenças:
1. Propulsão: Em Star Trek, a antimatéria é usada como fonte de energia para impulsionar as naves espaciais. Na realidade, a antimatéria não é viável para propulsão, pois sua produção e armazenamento são extremamente difíceis e caros.
2. Quantidade: A quantidade de antimatéria produzida atualmente é infinitesimal (apenas alguns átomos por vez). Em Star Trek, grandes quantidades são manipuladas.
3. Estabilidade: A antimatéria real é extremamente instável e se aniquila ao contato com a matéria normal. Em Star Trek, é apresentada como estável.
Semelhanças
1. Existência: A antimatéria é real e foi observada em laboratórios.
2. Aniquilação: Quando a antimatéria entra em contato com a matéria normal, ambas se aniquilam, liberando energia.
3. Potencial energético: A antimatéria tem um enorme potencial energético, embora ainda não seja viável para uso prático.
Desenvolvimentos atuais
A pesquisa sobre antimatéria foca em:
1. Produção eficiente de antimatéria.
2. Armazenamento seguro.
3. Estudo das propriedades fundamentais.
4. Aplicações potenciais em medicina, energia e tecnologia.
Conclusão
O transporte de antimatéria representa um marco importante na pesquisa científica. Embora existam riscos, os cientistas garantem que as quantidades transportadas são seguras. A pesquisa pode revelar segredos fundamentais sobre a origem do Universo e o futuro da energia limpa. Há um potencial energético abordado em Star Trek, todavia ainda não seja viável para uso prático.
Fontes
The Guardian
Sputnik Brasil
CERN (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear).
NASA (Agência Espacial dos EUA).
Instituto de Física Nuclear (IFN).
Artigos científicos publicados em revistas espe
Imagem Destacada: Experimentos com detector de partículas ATLAS (A Toroidal LHC ApparatuS) no acelerador de partículas LHC no CERN, na Suíça, em14 de setembro de 2019, Créditos: Simão Waldherr