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Telescópios Espaciais Hubble, Webb e ALMA Unem Forças para Explorar a Formação Estelar

 

A imagem do Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA revela a impressionante galáxia espiral NGC 2566, situada a 76 milhões de anos-luz de distância, na constelação de Puppis. Astrônomos utilizam o Hubble para investigar aglomerados estelares e regiões de formação de estrelas, enquanto outros telescópios como o Webb e o ALMA complementam essas observações, oferecendo uma visão abrangente da formação estelar no universo.

Esta imagem foi gravada de perto enquanto os astronautas a bordo do ônibus espacial Discovery se preparavam para capturar o Hubble com o braço do Sistema de Manipulação Remota. A imagem foi tirada durante a Missão de Manutenção 3A em 21 de dezembro de 1999. Créditos: NASA

A galáxia espiral NGC 2566, capturada pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA, é uma visão espetacular no vasto universo. Localizada a 76 milhões de anos-luz de distância na constelação de Puppis, a NGC 2566 apresenta uma barra proeminente de estrelas que se estende pelo centro da galáxia, de onde emergem braços espirais de cada extremidade. Inclinada em relação à nossa perspectiva, a galáxia assume uma forma amendoada, parecendo um olho cósmico que nos observa.

Os astrônomos, por outro lado, utilizam o Hubble para olhar de volta e explorar os aglomerados de estrelas e as regiões de formação estelar da NGC 2566. Os dados fornecidos pelo Hubble são especialmente valiosos para o estudo de estrelas jovens, com apenas alguns milhões de anos de idade, que são brilhantes nos comprimentos de onda ultravioleta e visível. Essas observações permitem aos pesquisadores medir as idades das estrelas da galáxia, ajudando a montar uma linha do tempo da formação estelar e a entender a troca de gás entre as nuvens de formação estelar e as estrelas em si.

Telescópio Espacial James Webb – Webb é o principal observatório da próxima década, servindo milhares de astrônomos no mundo todo. Ele estuda cada fase da história do nosso Universo. Imagem Artística – Créditos: NASA

Além do Hubble, o Telescópio Espacial James Webb da NASA/ESA/CSA complementa essas observações, analisando a galáxia NGC 2566 em comprimentos de onda infravermelhos. O Webb define melhor as áreas de poeira quente e brilhante, que são essenciais para a formação estelar. Em comprimentos de onda ainda maiores, o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA), com seus 66 radiotelescópios, captura imagens detalhadas das nuvens de gás e poeira, oferecendo uma visão ainda mais profunda sobre o processo de formação das estrelas.

Juntos, os dados coletados pelos telescópios Hubble, Webb e ALMA proporcionam uma compreensão abrangente da formação, vida e morte de estrelas em galáxias como a NGC 2566. Essa colaboração entre diferentes observatórios astronômicos permite aos cientistas desvendar os mistérios do universo e avançar em nosso conhecimento sobre os processos cósmicos.

Radiotelescópio ALMA à noite – Crédito: NSF / NSF NRAO / AUI / C. Padilla

Destaques
1. Distância: 76 milhões de anos-luz.

2. Tipo: Galáxia espiral.

3. Instrumentos: Hubble, James Webb e ALMA.

4. Pesquisa: Formação estelar e evolução galáctica.

Conclusão

A galáxia NGC 2566, com sua aparência de olho cósmico, continua a fascinar os astrônomos e entusiastas do espaço. As colaborações entre o Telescópio Espacial Hubble, o Telescópio Espacial James Webb e o ALMA permitem uma exploração detalhada da galáxia, revelando informações preciosas sobre a formação e evolução estelar. Essas descobertas não apenas expandem nosso entendimento do universo, mas também nos inspiram a continuar explorando os confins do cosmos.

Imagem Destacada: Esta imagem do Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA mostra a galáxia espiral NGC 2566. Créditos: ESA/NASA

Fonte: https://www.nasa.gov/image-article/hubble-spies-a-cosmic-eye/

Marcos Gimenez

Marcos Gimenez Queiroz é Publicitário, Redator, Roteirista, Professor das Disciplinas RTV e Cinema, Professor Graduado em Letras Português e Espanhol pela PUC-SP e Diretor do GapingNews.com

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