- por Marcos Gimenez
- on 18/01/2025
Telescópios Espaciais Hubble, Webb e ALMA Unem Forças para Explorar a Formação Estelar
A imagem do Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA revela a impressionante galáxia espiral NGC 2566, situada a 76 milhões de anos-luz de distância, na constelação de Puppis. Astrônomos utilizam o Hubble para investigar aglomerados estelares e regiões de formação de estrelas, enquanto outros telescópios como o Webb e o ALMA complementam essas observações, oferecendo uma visão abrangente da formação estelar no universo.
A galáxia espiral NGC 2566, capturada pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA, é uma visão espetacular no vasto universo. Localizada a 76 milhões de anos-luz de distância na constelação de Puppis, a NGC 2566 apresenta uma barra proeminente de estrelas que se estende pelo centro da galáxia, de onde emergem braços espirais de cada extremidade. Inclinada em relação à nossa perspectiva, a galáxia assume uma forma amendoada, parecendo um olho cósmico que nos observa.
Os astrônomos, por outro lado, utilizam o Hubble para olhar de volta e explorar os aglomerados de estrelas e as regiões de formação estelar da NGC 2566. Os dados fornecidos pelo Hubble são especialmente valiosos para o estudo de estrelas jovens, com apenas alguns milhões de anos de idade, que são brilhantes nos comprimentos de onda ultravioleta e visível. Essas observações permitem aos pesquisadores medir as idades das estrelas da galáxia, ajudando a montar uma linha do tempo da formação estelar e a entender a troca de gás entre as nuvens de formação estelar e as estrelas em si.
Além do Hubble, o Telescópio Espacial James Webb da NASA/ESA/CSA complementa essas observações, analisando a galáxia NGC 2566 em comprimentos de onda infravermelhos. O Webb define melhor as áreas de poeira quente e brilhante, que são essenciais para a formação estelar. Em comprimentos de onda ainda maiores, o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA), com seus 66 radiotelescópios, captura imagens detalhadas das nuvens de gás e poeira, oferecendo uma visão ainda mais profunda sobre o processo de formação das estrelas.
Juntos, os dados coletados pelos telescópios Hubble, Webb e ALMA proporcionam uma compreensão abrangente da formação, vida e morte de estrelas em galáxias como a NGC 2566. Essa colaboração entre diferentes observatórios astronômicos permite aos cientistas desvendar os mistérios do universo e avançar em nosso conhecimento sobre os processos cósmicos.
Destaques
1. Distância: 76 milhões de anos-luz.
2. Tipo: Galáxia espiral.
3. Instrumentos: Hubble, James Webb e ALMA.
4. Pesquisa: Formação estelar e evolução galáctica.
Conclusão
A galáxia NGC 2566, com sua aparência de olho cósmico, continua a fascinar os astrônomos e entusiastas do espaço. As colaborações entre o Telescópio Espacial Hubble, o Telescópio Espacial James Webb e o ALMA permitem uma exploração detalhada da galáxia, revelando informações preciosas sobre a formação e evolução estelar. Essas descobertas não apenas expandem nosso entendimento do universo, mas também nos inspiram a continuar explorando os confins do cosmos.
Imagem Destacada: Esta imagem do Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA mostra a galáxia espiral NGC 2566. Créditos: ESA/NASA
Fonte: https://www.nasa.gov/image-article/hubble-spies-a-cosmic-eye/