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Com o objetivo de entender melhor o Planeta Vermelho, a NASA investe em inovação e competição para a realização do Programa de Retorno de Amostras de Marte

 

 

Na última terça-feira, a NASA anunciou uma nova estratégia para acelerar o retorno de amostras de Marte à Terra. A agência espacial norte-americana está explorando duas arquiteturas de pouso distintas, com o objetivo de otimizar custos e prazos, e garantir o sucesso da missão. Essa iniciativa ambiciosa representa um marco significativo na exploração espacial, abrindo novas perspectivas para a pesquisa astrobiológica e a compreensão da evolução geológica do Planeta Vermelho.

Bill Nelson, administrador da NASA, explicou: “Seguir dois caminhos potenciais para a frente garantirá que a NASA seja capaz de trazer essas amostras de Marte com economia significativa de custo e cronograma em comparação ao plano anterior”. Ele acrescentou que as amostras poderiam transformar nossa compreensão de Marte, do universo e de nós mesmos.

Em setembro de 2024, a NASA recebeu 11 estudos da comunidade científica e da indústria sobre como retornar as amostras marcianas de forma eficaz. Uma equipe de Revisão Estratégica do Retorno de Amostras de Marte foi encarregada de avaliar esses estudos e recomendar a melhor arquitetura para a campanha, incluindo estimativas de custo e cronograma.

Nicky Fox, líder da Diretoria de Missões Científicas da NASA, destacou a importância dessa missão: “O Retorno de Amostras de Marte permitirá que os cientistas entendam a história geológica do planeta e a evolução do clima neste planeta árido onde a vida pode ter existido no passado e lançar luz sobre o sistema solar inicial antes que a vida começasse aqui na Terra.”

Durante a fase de formulação, a NASA investigará duas opções para pousar a plataforma de carga útil em Marte. A primeira opção utilizará o método sky crane, já testado nas missões Curiosity e Perseverance. A segunda opção explorará novas capacidades comerciais para entregar o módulo de pouso à superfície marciana.

Ambas as opções de missão incluem o uso de uma versão menor do Mars Ascent Vehicle e a substituição dos painéis solares por um sistema de energia de radioisótopos. Isso permitirá energia e calor durante as tempestades de poeira em Marte, simplificando a missão. As amostras coletadas pelo rover Perseverance serão colocadas em um recipiente de amostra em órbita, que será capturado pelo Earth Return Orbiter da ESA (Agência Espacial Europeia) na órbita de Marte.

Conclusão

A NASA anunciou uma nova estratégia para acelerar o retorno de amostras de Marte à Terra. A agência espacial norte-americana está explorando duas arquiteturas de pouso distintas, com o objetivo de otimizar custos e prazos, e garantir o sucesso da missão. Essa iniciativa ambiciosa representa um marco significativo na exploração espacial, abrindo novas perspectivas para a pesquisa astrobiológica e a compreensão da evolução geológica do Planeta Vermelho. A confirmação final do programa está prevista para o  segundo semestre de 2026.

Fontes: https://www.nasa.gov/news-release/nasa-to-explore-two-landing-options-for-returning-samples-from-mars/

Para ampliar seus conhecimentos acesse o link:

https://science.nasa.gov/mars/

Imagem Destacada: A fotomontagem mostra tubos contendo amostras de Marte, conforme coletadas pelo Perseverance Mars rover da NASA. O Mars Sample Return Program da agência planeja trazer essas amostras de volta para estudá-las em instalações de última geração na Terra. Crédito: NASA/JPL-Caltech/MSSS

Marcos Gimenez

Marcos Gimenez Queiroz é Publicitário, Redator, Roteirista, Professor das Disciplinas RTV e Cinema, Professor Graduado em Letras Português e Espanhol pela PUC-SP e Diretor do GapingNews.com

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