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Análise abrangente identifica quase 700 associações genéticas independentes e sugere novos alvos para tratamentos farmacológicos

 

Pesquisadores conduziram um estudo genômico em larga escala que identificou 697 associações genéticas ligadas à depressão maior. A pesquisa, que incluiu dados de mais de 5 milhões de indivíduos de 29 países, revela novas possibilidades para o desenvolvimento de tratamentos eficazes para a depressão.

Um estudo global liderado por uma equipe internacional de cientistas identificou quase 700 associações genéticas independentes relacionadas à depressão maior. Utilizando dados genômicos de 685,808 indivíduos diagnosticados com depressão maior e 4,364,225 controles, os pesquisadores conseguiram identificar 697 variações genéticas que influenciam o desenvolvimento da doença.

A pesquisa, publicada na revista Cell, representa um avanço significativo na compreensão da genética da depressão. Anteriormente, os estudos se concentravam principalmente em populações de ascendência europeia, limitando a diversidade dos achados. No entanto, este estudo incluiu dados de 29 países, garantindo uma amostra populacional mais representativa.

Os pesquisadores descobriram que variações genéticas em neurônios excitatórios e inibitórios em diferentes regiões do cérebro estão associadas à depressão. Essas descobertas sugerem novos alvos biológicos para o desenvolvimento de tratamentos mais eficazes. Entre as variações identificadas, 293 eram completamente novas, destacando a importância de incluir populações diversas nas pesquisas genômicas.

Além dos antidepressivos tradicionais, o estudo sugeriu que medicamentos como Pregabalina, usada para dor crônica, e Modafinil, usado para tratar narcolepsia, podem ter efeitos promissores no tratamento da depressão. Esses achados abrem caminho para novas abordagens terapêuticas que podem beneficiar uma ampla gama de pacientes.

Conclusão

O professor Andrew McIntosh, um dos principais autores do estudo, destacou a importância de estudos maiores e mais representativos para avançar na compreensão da depressão e desenvolver novas terapias. Ele afirmou: “Estudos maiores e mais representativos globalmente são vitais para fornecer os insights necessários para desenvolver terapias novas e melhores, e prevenir doenças em pessoas com maior risco de desenvolver a condição.”

O Dr. David Crepaz-Keay, da Mental Health Foundation, ressaltou a necessidade de considerar fatores sociais e ambientais no desenvolvimento de estratégias de prevenção e tratamento da depressão. A Dra. Jana de Villiers, do Royal College of Psychiatrists, elogiou a diversidade da pesquisa e sua contribuição para o desenvolvimento de métodos de tratamento mais eficazes.

Imagem Destacada: Foto de Engin Akyurt: https://www.pexels.com/pt-br/foto/mulher-usando-camisola-preta-3356489/

Para ampliar seus conhecimentos acesse o link do estudo completo em PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.04.29.24306535v2.full.pdf

Fontes:

https://www.cell.com/cell/fulltext/S0092-8674(24)01415-6

https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.04.29.24306535v2.full.pdf

https://www.theguardian.com/society/2025/jan/14/scientists-find-hundreds-more-genetic-risk-factors-for-depression

Marcos Gimenez

Marcos Gimenez Queiroz é Publicitário, Redator, Roteirista, Professor das Disciplinas RTV e Cinema, Professor Graduado em Letras Português e Espanhol pela PUC-SP e Diretor do GapingNews.com

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