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Estruturas microscópicas inspiradas na natureza podem armazenar milhares de bits em apenas 300 nanômetros, abrindo caminho para dispositivos menores e mais eficientes

 

Pesquisadores da Universidade Federal do Extremo Oriente, em Vladivostok, publicaram o trabalho, no qual, desenvolveram nanoestruturas de níquel em formato de águas-vivas capazes de armazenar milhares de bits de informação em um espaço minúsculo de 300 nanômetros. A inovação promete avanços significativos na miniaturização de dispositivos eletrônicos e na eficiência energética do armazenamento de dados.

Inspiradas na forma e na eficiência das águas-vivas, as nanoestruturas de níquel criadas pelos cientistas russos representam um marco na nanotecnologia e no armazenamento de dados. Com apenas 300 nanômetros de tamanho, cada uma dessas “nanoáguas-vivas” pode armazenar milhares de bits, graças às propriedades magnéticas do níquel, que permitem codificar informações em diferentes estados magnéticos.

A pesquisa, realizada na Universidade Federal do Extremo Oriente, destaca-se pela combinação de design bioinspirado e tecnologia de ponta. O níquel, um material ferromagnético, foi escolhido por sua capacidade de manter estados magnéticos estáveis, essenciais para o armazenamento de dados confiável. Além disso, a forma de água-viva foi adotada por sua eficiência estrutural, que pode contribuir para a durabilidade e flexibilidade das nanoestruturas.

Essa tecnologia tem o potencial de revolucionar diversas áreas, desde a computação até a medicina. Por exemplo, dispositivos médicos miniaturizados poderiam armazenar grandes quantidades de dados em espaços reduzidos, enquanto sistemas de computação quântica e inteligência artificial poderiam se beneficiar da alta densidade de armazenamento e da eficiência energética oferecidas pelas nanoáguas-vivas.

No entanto, os pesquisadores ainda enfrentam desafios, como a fabricação em larga escala e a integração dessas nanoestruturas em dispositivos eletrônicos existentes. Testes adicionais também são necessários para garantir a durabilidade e a confiabilidade das nanoáguas-vivas em aplicações práticas.

Conclusão

A criação das nanoáguas-vivas de níquel é um exemplo impressionante de como a natureza pode inspirar avanços tecnológicos. Com o potencial de transformar o armazenamento de dados, essa inovação abre novas possibilidades para a miniaturização de dispositivos e a eficiência energética. Enquanto os cientistas trabalham para superar os desafios técnicos, a comunidade acadêmica e a indústria acompanham com expectativa os próximos passos dessa pesquisa promissora.

Fontes:

Artigo Cieentífico:https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/smll.202401270

https://noticiabrasil.net.br/20250128/cientistas-russos-criam-nanoaguas-vivas-de-niquel-para-armazenar-dados-38284972.html

Colaboração: Assistente de IA (DeepSeek-V3)

Imagem Destacada: Linda água-viva de níquel criada por Bard, um modelo de linguagem do Google

Marcos Gimenez

Marcos Gimenez Queiroz é Publicitário, Redator, Roteirista, Professor das Disciplinas RTV e Cinema, Professor Graduado em Letras Português e Espanhol pela PUC-SP e Diretor do GapingNews.com

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