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Pfizergate: Von der Leyen Encurralada por Opacidade em Contrato Bilionário da Pfizer

 

Renúncia Sob Pressão? Corte Europeia Condena Comissão por Ocultar Mensagens; Falta de Transparência Abala Legado e Reacende Crise Política

Falando Sério!
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, enfrenta sua maior crise política após o Tribunal Geral da UE decidir, nesta quarta-feira (14/05/2025), que a instituição violou leis de transparência ao negar acesso a mensagens trocadas com o CEO da Pfizer durante a pandemia. O caso, batizado de “Pfizergate”, expõe falhas sistêmicas na gestão de contratos de vacinas e alimenta suspeitas de irregularidades. Com pressão crescente de parlamentares e investigações criminais em curso, questiona-se: a líder europeia resistirá ao turbilhão ou seguirá o caminho da renúncia?

O Erro Estratégico: Opacidade e Falta de Prestação de Contas

A decisão judicial destacou que a Comissão não apenas falhou em fornecer as mensagens, mas também não explicou de forma plausível por que não as possuía, mesmo após evidências robustas de sua existência. Von der Leyen alegou que as conversas por SMS eram “efêmeras” e não registradas como documentos oficiais, argumento rejeitado pelo tribunal, que as classificou como parte integrante das negociações de um contrato de €35 bilhões, o maior da história da UE. A insistência em tratar mensagens como irrelevantes, apesar de seu papel central no acordo, minou a confiança pública e expôs contradições em seu discurso pró-transparência.

Indícios de Troca de Favores? A Sombra do Superfaturamento

Embora não haja provas diretas de ganho financeiro pessoal de von der Leyen, críticos apontam que a UE pagou até 15 vezes o custo de produção por dose da Pfizer, resultando em um sobrepreço estimado em dezenas de bilhões de euros. As mensagens ocultas poderiam esclarecer se houve pressão corporativa ou concessões irregulares durante as negociações. A Procuradoria Europeia já investiga possíveis “crimes financeiros” no processo de compra, o que mantém a chama do escândalo acesa.

Desdobramentos Imediatos: Pressão Judicial e Política

A Comissão terá dois meses para recorrer ao Tribunal de Justiça da UE, mas a derrota no Tribunal Geral é esmagadora: além de pagar as custas judiciais do The New York Times, von der Leyen enfrenta críticas até de aliados. A eurodeputada holandesa Raquel García Hermida-van der Walle (Renew) classificou a decisão como “vitória esmagadora para a transparência”, enquanto grupos como a Transparência Internacional exigem reformas urgentes nas práticas da Comissão.

Renúncia no Horizonte? O Fator Trump e a Geopolítica

Apesar do desgaste, analistas consideram improvável uma renúncia imediata. Von der Leyen, recém-empossada para um segundo mandato, ainda conta com apoio de líderes nacionais, que mantêm silêncio estratégico. No entanto, a pressão externa pode intensificar-se: Donald Trump, alvo de críticas públicas de von der Leyen durante seu governo, já sinalizou hostilidade à UE em sua campanha eleitoral e tem aplicado, recentemente, pesas tarifas sobre os produtos europeus exportados para os EUA. O presidente americano poderá usar sua influência para desestabilizar a líder europeia, embora nenhuma ação concreta tenha sido anunciada até o momento.

O Legado de “Rainha Ursula”: Centralização do Poder e Risco Autoritário

O caso Pfizergate reforça críticas ao estilo “presidencialista” de von der Leyen, acusada de concentrar decisões-chave em seu círculo íntimo e ignorar protocolos democráticos. Sob seu comando, a Comissão expandiu influência em áreas como saúde e segurança, tradicionalmente geridas por Estados-membros, um movimento que agora alimenta narrativas de “autoritarismo bruxelense”.

Conclusão

O Pfizergate não é apenas um escândalo de transparência: é um teste de resistência para a arquitetura institucional da UE. Von der Leyen, símbolo de uma Europa pós-Brexit e pró-ativa em crises, vê seu legado manchado por práticas que contradizem seus discursos. Enquanto investigações criminais e apelos judiciais avançam, sua permanência dependerá da capacidade de contornar a erosão política e, de evitar que as mensagens perdidas da Pfizer surjam como um smoking gun (prova cabal). Por ora, a lição é clara: na era digital, até textos “efêmeros” podem tornar-se eternos fantasmas políticos.

Imagem Destacada: Foto de Ursula von der Leyen – https://news.day.az/world/1648679.html

Fontes:

https://aif.ru/politics/politolog-olenchenko-istoriya-s-vakcinami-vedet-k-otstavke-fon-der-lyayen

https://www.politico.eu/article/pfizergate-verdict-ursula-von-der-leyen-eu-commission-wrong-secret-texts/

Marcos Gimenez

Marcos Gimenez Queiroz é Publicitário, Redator, Roteirista, Professor das Disciplinas RTV e Cinema, Professor Graduado em Letras Português e Espanhol pela PUC-SP e Diretor do GapingNews.com

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