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Muito foi debatido no Ocidente sobre IA, saberemos com o cientista russo os cuidados que devemos ter.

 

Konstantin Anokhin, diretor do Instituto de Estudos Avançados do Cérebro da Universidade Estadual Lomonosov de Moscou, alerta sobre os riscos e imprevisibilidades da criação de consciência artificial, enfatizando a importância de focar na evolução dos sistemas de inteligência artificial cognitivo/inconsciente.

Em uma conferência interdisciplinar internacional sobre “Inteligência Artificial e Consciência”, realizada no Presidium da Academia Russa de Ciências, o neurofisiologista e acadêmico Konstantin Anokhin fez um importante alerta sobre os perigos da criação de consciência artificial. Segundo ele, embora seja fundamentalmente possível criar uma consciência artificial, esse desenvolvimento pode trazer consequências imprevisíveis.

“A consciência artificial é fundamentalmente possível. Pode ser obtido pelo algoritmo de acréscimo cognitivo. Devo obtê-lo? Não. Esta área de desenvolvimento é perigosa. Não sabemos a que isso pode levar”, afirmou Anokhin à RIA Novosti após seu relatório na conferência. Ele destacou a necessidade de se concentrar na evolução dos sistemas de inteligência artificial como cognitivo/inconsciente.

As previsões sobre a emergência da consciência na inteligência artificial variam entre os cientistas. Alguns acreditam que grandes modelos de linguagem, como chatbots, já possuem experiência subjetiva, enquanto outros preveem o surgimento da consciência na IA nas próximas décadas ou mesmo em um futuro distante, daqui há mais de 50 anos. Anokhin explica que essas divergências se devem à compreensão insuficiente do que ocorre em grandes modelos linguísticos e na própria consciência.

Para abordar essa questão, Anokhin propõe a “teoria do cognitômio”, uma teoria algorítmica da construção de sistemas cognitivos. Segundo ele, a consciência só pode existir em sistemas que possuem um cognitome – uma estrutura orgânica que carrega a totalidade da experiência subjetiva do sistema. Atualmente, o Instituto de Estudos Avançados do Cérebro da Universidade Estadual de Moscou está trabalhando para testar essa teoria em experimentos com animais.

De acordo com a “teoria da hiperrede do cérebro” de Anokhin, as espécies de animais que possuem um sistema nervoso profundo, sistemas funcionais capazes de gerar novos comportamentos e mecanismos de memória de longo prazo para acumular novas experiências podem ter consciência.

Conclusão

A conferência “Inteligência Artificial e Consciência” destacou as complexidades e os riscos envolvidos na criação de uma consciência artificial. Konstantin Anokhin enfatiza a importância de uma abordagem responsável no desenvolvimento da IA, concentrando-se na melhoria dos sistemas cognitivos e inconscientes. Enquanto a comunidade científica continua a debater e explorar essas questões, é crucial considerar as implicações éticas e práticas de tais avanços tecnológicos.

Imagem Destacada: Imagem criada por AI -DALL – E3 – Foi solicitado ao Copilot uma imagem que o retratasse; como ele se imaginava.

Marcos Gimenez

Marcos Gimenez Queiroz é Publicitário, Redator, Roteirista, Professor das Disciplinas RTV e Cinema, Professor Graduado em Letras Português e Espanhol pela PUC-SP e Diretor do GapingNews.com

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