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Donald Trump lidera as eleições nos EUA com 247 votos do Colégio Eleitoral – Faltam somente 23 votos

 

As eleições americanas são muito diferentes das realizadas no Brasil. Enquanto no Brasil o voto popular, com 50% mais 1 voto, determina o vencedor das eleições de quaisquer níveis: Presidente, Governador e Prefeito, Nos Estados Unidos, a população vota nos candidatos em seus estados onde ocorrem as eleições e dependendo do número de habitantes nesses estados, determina quantos representantes irão compor o Colégio Eleitoral que escolherá o presidente americano.

Nos Estados Unidos, a eleição para a presidência é conduzida por cada um dos 50 estados. Cada administração estadual tem a liberdade de organizar a votação conforme preferir e, ao final, selecionar os delegados que votarão no Colégio Eleitoral. Composto por 538 membros, o Colégio Eleitoral exige que o candidato obtenha pelo menos 270 votos para ser eleito presidente.

O número de delegados a que cada estado tem direito é determinado com base em sua população relativa ao total do país. Por exemplo, a Califórnia, o estado mais populoso, possui 54 representantes. Nenhum estado tem menos de três delegados.

Colégio Eleitoral: Como é Escolhido

Segundo o site Exame.com, nos 48 estados, o vencedor do voto popular ganha o direito de escolha dos delegados: o candidato presidencial mais votado conquista o direito a indicar todos os delegados daquele estado. Esta regra não se aplica ao Maine e a Nebraska, onde os delegados são divididos de outras formas. O Maine se divide em quatro distritos eleitorais, e a vitória em cada um deles dá direito a um delegado.

Esse modelo, de Colégio Eleitoral, gera uma distorção: um candidato pode vencer na votação popular, mas não se eleger. Foi o caso de Donald Trump em 2016: Ele obteve 62,9 milhões de votos, menos do que os 65,8 milhões da rival Hillary Clinton, mas levou 306 delegados, ante 232 dela.

Portanto, o Colégio Eleitoral concede força aos estados menores na disputa nacional. Por serem menores a atenção dos candidatos durante a campanha é maior sobre os locais onde há maior indecisão do que em áreas mais populosas que tendem a eleger sempre o mesmo partido.

Após a votação popular, cada estado soma os votos e aponta um vencedor. O partido do vencedor ganha o direito a nomear quem serão os delegados daquele estado. Até 11 de dezembro, as autoridades dos estados precisam emitir os certificados de verificação, que confirmam quem serão os delegados a votar naquela eleição. No dia 17 de dezembro, os delegados darão seus votos em seus respectivos estados, que são registrados em seis cópias em papel.

Esses votos precisam ser enviados ao presidente do Senado e ao Arquivo Nacional até o dia 25 de dezembro. No dia 6 de janeiro, os votos dos delegados serão contados em uma sessão conjunta do Congresso, que declara oficialmente quem serão os novos presidente e vice-presidente do país. A posse do novo mandatário está marcada para 20 de janeiro de 2025, ao meio-dia.

Marcos Gimenez

Marcos Gimenez Queiroz é Publicitário, Redator, Roteirista, Professor das Disciplinas RTV e Cinema, Professor Graduado em Letras Português e Espanhol pela PUC-SP e Diretor do GapingNews.com

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