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Numa reviravolta inesperada, Elon Musk, CEO da SpaceX, anunciou que sua empresa está pronta para colaborar com a Rússia para resgatar astronautas presos na Estação Espacial Internacional (ISS) após falhas na espaçonave Starliner da Boeing.

 

A missão de resgate, que envolve a espaçonave Crew Dragon da SpaceX, visa garantir a segurança dos astronautas até que a situação seja resolvida.

 

A crise na Estação Espacial Internacional (ISS) tomou um novo rumo com a recente declaração de Elon Musk, CEO da SpaceX. Em uma coletiva de imprensa, Musk afirmou que sua empresa está preparada para colaborar com a Rússia para resgatar os astronautas Butch Wilmore e Suni Williams, que ficaram presos na ISS após falhas na espaçonave Starliner da Boeing.

A cápsula Starliner, que deveria trazer os astronautas de volta à Terra, apresentou problemas no sistema de propulsão, tornando o retorno inseguro. A NASA, em conjunto com a Boeing, decidiu trazer a cápsula de volta à Terra sem tripulação para investigar a falha.

Elon Musk em 13 de julho de 2018 – Fonte: Debbie Rowe, Fotógrafa – Autor: Duncan/Wikimedia Commons

“Estamos prontos para ajudar de qualquer maneira possível”, disse Musk. “A segurança dos astronautas é nossa prioridade máxima, e estamos em contato com nossos colegas russos para coordenar uma missão de resgate.”

A missão de resgate envolverá a espaçonave Crew Dragon da SpaceX, que já realizou várias missões bem-sucedidas para a ISS. A colaboração com a Rússia é vista como um passo crucial, dado o histórico de cooperação espacial entre os dois países.

Os astronautas Wilmore e Williams, que deveriam retornar à Terra em junho, mas  agora, terão que esperar até fevereiro do próximo ano para pegar carona na Crew Dragon. Enquanto isso, eles continuam participando de pesquisas científicas na ISS, incluindo estudos sobre doenças neurodegenerativas e botânica espacial.

A situação destaca a importância de ter múltiplas opções de transporte para a ISS. A NASA havia planejado usar tanto a Boeing quanto a SpaceX para garantir o acesso contínuo à estação espacial, mas a falha da Starliner sublinha os desafios técnicos que ainda precisam ser superados. Ponto importante é a abertura para a participação de empresas americanas, porque em 2028 a Rússi já terá a sua propria estação espacial e, portanto, a NASA deve voar com as próprias asas, ou turbinas.

“A Boeing trabalhou arduamente com a NASA para obter os dados necessários para tomar esta decisão”, disse Bill Nelson, administrador da NASA. “Queremos compreender melhor as causas e as melhorias de design para que o Boeing Starliner sirva como uma parte importante do acesso garantido da nossa tripulação à ISS”.

Com a missão de resgate da SpaceX e a colaboração russa, há esperança de que os astronautas possam retornar em segurança e que futuras missões possam evitar problemas semelhantes. A comunidade espacial internacional aguarda ansiosamente o desfecho dessa operação crítica.

 

Imagem Destacada: Os astronautas do teste de voo da tripulação da Boeing da NASA (de cima para baixo) Butch Wilmore e Suni Williams posam em 13 de junho de 2024 para um retrato dentro do vestíbulo entre a porta dianteira do módulo Harmony da Estação Espacial Internacional e a nave espacial Starliner da Boeing. Crédito: NASA

Fonte: RIA Novosti: https://ria.ru/20240826/mask-1968415329.html?in=t

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