Shopping Cart

Carrinho

Gaping News

Search on this blog

Assinar

Vulcões adormecidos ao redor do mundo revelam atividade, os especialistas alertam para possíveis erupções catastróficas

 

Vulcões que, historicamente, foram responsáveis pela destruição de civilizações inteiras estão sinalizando uma nova atividade, despertando preocupações entre cientistas e geólogos. Esses imponentes gigantes, antes considerados inofensivos, agora representam uma ameaça iminente ao planeta, com potencial para ocasionar mudanças climáticas drásticas e catástrofes globais.

Santorini: gigante do passado que apresenta sinais de atividade

Oia é uma das aldeias emblemáticas de Santorini situada nas encostas da caldeira vulcânica.

Um dos vulcões que está sendo monitorado é o situado na caldeira de Santorini, no mar Egeu. No segundo milênio a.C., uma erupção devastadora desse vulcão aniquilou a civilização minoica da região. Atualmente, a atividade sísmica no local está em ascensão, gerando alertas entre os especialistas.

“A situação é extremamente alarmante. Santorini é um vulcão imponente e de grande seriedade. Os eventos sísmicos recentes parecem indicar uma série de tremores que podem preceder uma erupção”, declarou o geólogo russo Pavel Plechov em entrevista à revista Life.ru. As consequências de uma nova erupção permanecem incertas, mas os possíveis impactos poderiam ser catastróficos.

Campos Flégreos: ameaça iminente sob Nápoles

Foto Vulcão dos Campos Flégreos – Créditos: Bernard Blanc

Na Europa, outro vulcão vem recebendo atenção especial: o supervulcão dos Campos Flégreos, nas proximidades de Nápoles, Itália. Em 2023, o incremento da atividade na área deixou milhões de italianos em alerta. Há 40.000 anos, uma erupção colossal desse vulcão pode ter contribuído para a extinção dos neandertais, seja diretamente pela explosão, seja pelas alterações climáticas subsequentes.

Cientistas do College London e do Instituto Nacional de Pesquisa de Geofísica e Vulcanologia da Itália alertam que uma nova erupção pode estar próxima, com potencial para alterar o clima global e causar danos incalculáveis.

Yellowstone: o gigante adormecido das Américas

Foto da Yellowstone Caldera – Créditos: Maarten Otto

No outro lado do Atlântico, o supervulcão de Yellowstone, nos Estados Unidos, também preocupa os especialistas. Inativo há mais de 600 mil anos, ele está apresentando sinais de atividade crescente. Em janeiro de 2025, pesquisadores norte-americanos detectaram movimentação substancial de grandes bolsões de magma na região nordeste do vulcão, com volumes comparáveis aos que precederam a última grande erupção, há 1,3 milhão de anos.

Se Yellowstone entrar em erupção, as consequências poderiam ser apocalípticas. Além de provocar uma nova era glacial, a explosão poderia ativar centenas de outros vulcões pelo mundo, gerando tsunamis devastadores que afetariam cidades costeiras do Pacífico e do Atlântico.

Um aviso global

Apesar de as previsões precisas sobre quando e como essas erupções poderão ocorrer ainda serem incertas, os cientistas concordam que o risco é genuíno. A comunidade internacional está sendo alertada a monitorar de perto esses gigantes adormecidos, cujo despertar pode alterar o curso da história humana.

Enquanto isso, governos e agências de proteção civil precisam se preparar para cenários de emergência, assegurando que as populações estejam protegidas diante de uma possível catástrofe natural sem precedentes.

Conclusão

O despertar de vulcões como Santorini, Campos Flégreos e Yellowstone nos lembra da força imprevisível da natureza. Esses gigantes adormecidos, que têm o poder de moldar a história humana, nos confrontam com a realidade de que nosso planeta está sempre em transformação.

Mesmo com os avanços na ciência para monitorar e prever atividades vulcânicas, ainda há muito a ser compreendido sobre esses fenômenos. A ameaça de erupções catastróficas requer não apenas a atenção contínua dos especialistas, mas também a preparação dos governos e das comunidades.

Enquanto os cientistas se esforçam para decifrar os sinais que podem preceder uma erupção, é fundamental que a sociedade esteja ciente dos riscos e pronta para agir em situações de emergência. Afinal, a história nos ensina que, quando a natureza decide agir, suas consequências podem perdurar por milênios.

Imagem Destacada: Foto de Irving Joaquin Gutierrez/Pexels

Imagem da Caldera de Santorrini/ Créditos: https://www.tempo.pt/noticias/ciencia/isto-tambem-e-santorini-um-vulcao-capaz-de-criar-tsunamis-talvez-em-breve-erupcao-maremoto.html

Fontes: https://life.ru./p/1725458

https://life.ru./p/1724677

https://noticiabrasil.net.br/20250212/vulcoes-que-podem-destruir-o-mundo-conheca-os-assassinos-de-civilizacoes–38486299.html

Marcos Gimenez

Marcos Gimenez Queiroz é Publicitário, Redator, Roteirista, Professor das Disciplinas RTV e Cinema, Professor Graduado em Letras Português e Espanhol pela PUC-SP e Diretor do GapingNews.com

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *